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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Concepção de Educação Infantil na contemporaneidade brasileria


















Atualmente os documentos para Educação Infantil compartilham da concepção da criança como ser produtor de cultura, que se constrói nas relações sociais, e que precisa ter sua autonomia respeitada. Essa uma concepção,  que vê a criança como um ser particular, com características diferentes das dos adultos, e com direitos de cidadão ,  tem como base o referencial sócio-histórico da psicologia nos estudos da infância é encontrada  também nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil,  principal documento que regulamenta a EI hoje.

“Art. 4º As propostas pedagógicas da Educação Infantil deverão considerar que a criança, centro do planejamento curricular, é sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.” (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, BRASIL, 2009)


            À medida que a criança é compreendida como ser ativo, criador de cultura, é importante considerar seu processo de construção de significados nos diferentes momentos (como, em suas nas brincadeiras, gestos e palavras). Seguindo essa orientação teórica, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil trazem a avaliação como um processo pautado no acompanhamento do desenvolvimento das crianças através da:
I - a observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano;
II - utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos, álbuns etc.);
III - a continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação de estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela criança (transição
casa/instituição de Educação Infantil, transições no interior da instituição, transição creche/pré-escola e transição pré-escola/Ensino Fundamental);
IV - documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho da instituição junto às crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança na Educação
Infantil;
V - a não retenção das crianças na Educação Infantil.
(Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, BRASIL, 2009, art. 10º)


  “Cuidar é educar, é acolher a criança, encorajá-la em suas descobertas; é ouvi-la em suas necessidades, desejos e inquietações; apoiá-la em seus desafios, reconhecendo-a como sujeito das práticas que a ela se dirigem” (KRAMER, 2009)

BIBLIOGRAFIA:
CUSTÓDIO, Paula. Avaliação na Educação Infantil: A perspectiva da Creche UFFTrabalho de Conclusão de Curso (Pedagogia) – Universidade Federal Fluminense - Niterói, 2011



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